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AOFA reúne em Tondela com Associações de Combatentes, a convite da respectiva Federação

A convite da Federação Portuguesa das Associações de Combatentes, o Presidente da AOFA, COR Pereira Cracel, e o Vogal do Conselho Nacional e membro do Secretariado, COR Jara Franco, deslocaram-se a Tondela, a fim de participarem numa reunião.

A reunião veio na sequência de outra, da Federação, no passado dia 18 de Junho, em Mangualde, com as seguintes presenças:

  • – Associação Nacional dos Combatentes do Ultramar
  • – Associação Portuguesa dos Veteranos de Guerra
  • – Apoiar
  • – Associação Social e Cultural dos Combatentes Vila-Condenses
  • – Associação dos Ex – Combatentes Beirões

Nessa reunião tinha sido deliberado, por unanimidade, propor ás associações de combatentes de direito privado que mais se têm empenhado na sua defesa, a realização desta nova reunião na sede da ANCU, em Tondela, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

– As associações de Combatentes de direito privado perante o Estado. Seu papel e desempenho na defesa dos combatentes.

– O principio constitucional da livre associação.

– A conjuntura politica actual e as reivindicações dos combatentes. Que fazer?

– A necessidade da constituição duma estrutura coordenadora do movimento associativo dos combatentes prosseguido pelas associações de direito privado.

Presentes em Tondela, para além de associações que integram a Federação, não só a AOFA, como também a Associação de Comandos, a Associação de Combatentes do Ultramar Português e a Associação de Deficientes das Forças Armadas.

Também esteve presente a Associação Portuguesa de Ex-Combatentes Militares.

Tendo subjacente a necessidade de ver reconhecido de facto o respeito e a dignidade que merecem os que servem ou serviram nas Forças Armadas, a reunião decorreu de forma muito participada.

Foram passadas em revista as dificuldades dos Ex-Combatentes, com particular saliência, entre outras questões para: os atrasos, de todo em todo inaceitáveis (37 anos depois do final da Guerra!), dos processos de qualificação como DFA; a ausência do cartão do Ex-Combatente, que permitiria, entre outras valências, uma discriminação positiva no acesso aos cuidados de saúde; a falta objectiva de uma rede que dê aos Ex-Combatentes a assistência de que carecem quer na área de saúde quer no apoio social.

Face à ausência de respostas por parte da tutela e de instituições existentes, foi entendida como necessária a existência de uma Comissão Coordenadora que pudesse potenciar os esforços a desenvolver para ultrapassar as dificuldades com que se debatem os Ex-Combatentes.

A reunião decorreu durante todo o dia, tendo a Federação obsequiado amavelmente os convidados com um almoço, durante o qual foi possível trocar opiniões sobre os melhores caminhos a seguir para que os objectivos dos Ex-Combatentes possam ser alcançados.

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