A má situação do Serviço de Apoio Médico do Centro de Apoio Social de Oeiras/IASFA
Em Janeiro de 2016 foi possível ler a promessa de serem repostas as muitas valências médicas do SAMED que tinham sido perdidas. Face à ausência de cumprimento dessas promessas e ao manifesto prejuízo causado aos beneficiários, a AOFA resolveu relembra-las.
Dado o seu interesse, reproduzimos o mail enviado aos Oficiais das Forças Armadas, a diversas entidades (nomeadamente: PR, PM, MDN, Chefes Militares), às Associações Profissionais de Militares, às Organizações representativas dos Ex-Combatentes e Órgãos de Comunicação Social:
“A má situação do SAMED/CASOeiras/IASFA
Pretende marcar uma consulta de Otorrinolaringologia? Não há essa valência!
Pretende uma outra de Urologia? Também não há!
Pretende, tão simplesmente, fazer um RX? Impossível, pois não existe o serviço desde há anos!
Etc.
Em Janeiro de 2016, prometeu o IASFA, numa altura em que a Vogal do Conselho Diretivo se encontrava sem outra companhia nesse órgão, a reposição das valências entretanto perdidas.
Até ver!
Sucede que, em tempos, o SAMED foi alvo de profundas (e caras) obras de remodelação. Agora, face à ausência de oferta dos serviços indispensáveis aos beneficiários, o aspeto das salas de espera é confrangedor, de vazias que se encontram quase permanentemente.
Os beneficiários foram empurrados, é o termo, para as entidades privadas prestadoras de cuidados de saúde.
Prejudicados? Quase certamente a ADM, por esse recurso lhe sair muito provavelmente mais caro, e os beneficiários, uma vez que têm que pagar a respetiva taxa junto dessas entidades.
Beneficiados? Para além dos prestadores privados dos cuidados de saúde, os serviços de táxis e transportes de doentes a que têm que recorrer os beneficiários, nomeadamente os residentes no CASOeiras muitos deles incapacitados de se deslocarem pelos seus próprios meios.
Até quando?
O Presidente do CN/AOFA
António Augusto Proença da Costa Mota
Tenente-Coronel”