A pedido do Grupo Parlamentar do PCP, APM prestam esclarecimentos sobre questões levantadas pela auditoria da IGF
Tendo como origem a exposição de Sua Exa. o MDN à Comissão de Defesa Nacional da Assembleia da República, versando a ”aplicação do regime de promoções e do estatuto remuneratório dos militares das Forças Armadas, à luz do acordo com a troika e na sequência das auditorias da Inspecção-Geral de Finanças à gestão financeira dos Ramos das Forças Armadas”, o Grupo Parlamentar do PCP (GP/PCP) solicitou uma reunião com as APM a fim de melhor percepcionar o que efectivamente se passou ou está a passar.
A reunião, em que a AOFA, por falta de disponibilidade de outros dirigentes, se fez apenas representar pelo Presidente, decorreu num ambiente de grande franqueza e abertura.
Para além dos assuntos agendados, o Presidente da AOFA fez uma breve abordagem à forma inaceitável como está a ser tratada a questão dos complementos de pensão de reforma, uma vez que, face à falta do cálculo das referências que devia ter sido operado em 2010, os militares que o vêm auferindo correm o sério risco de ver as reduções que vão ter lugar em 2012, conforme o acordado com a “troika” pelos PSD, CDS-PP e PS, partirem de um patamar mais baixo, o que penalizará duplamente esses militares e instalará uma enorme confusão para o futuro (obviamente que se for posto cobro às reduções, como é da mais elementar justiça que aconteça).
Na ocasião, o Presidente da AOFA entregou um documento sobre as questões levantadas pela IGF (regime remuneratório e promoções)