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AOFA divulga informação sobre o património imobiliário do IASFA

Face à anunciada intenção de não aplicar aos militares o princípio do descongelamento das carreiras , a AOFA emitiu um comunicado, lembrando que todos os sacrifícios por que passaram (o que inclui, obviamente, os dos restantes cidadãos) tiveram origem nos sucessivos “desfalques financeiros” (para os quais, acrescente-se, vai havendo muito poucos culpados).

Enviámos um mail sobre o assunto aos Oficiais das Forças Armadas, tendo dele dado conhecimento a: Presidência da República, Assembleia da República (todos os Grupos Parlamentares), Primeiro-Ministro, MDN, Chefes Militares, restantes Associações Profissionais de Militares, Organizações de Ex-Combatentes, Órgãos de Comunicação Social.

Transcrevemos o mail em apreço:

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“Caros camaradas

Sabíamos que algumas largas centenas de fogos que fazem parte do (enorme) património imobiliário do IASFA se encontram sem ser alugados há vários anos devido ao deplorável estado em que se encontram.

Agora, colocar a concurso, como aconteceu, fogos em tão mau estado de conservação que foram recusados por quem, necessitando de habitação, a eles se tinha candidatado…francamente!

Mais uns fogos que se vão juntar aos que já se encontravam sem proporcionar habitação a quem dela precisa e impedindo que o IASFA receba rendimentos que decerto lhe fazem falta…

Como se pode concluir, trata-se de uma situação – inaceitável – que fala por si e que se vai arrastando, graças à inação de um Conselho Diretivo (CD) do IASFA, incompleto há bem mais de um ano, com uma Vogal que vai fazer três anos de permanência em funções em regime de substituição (regime que só admite 90 dias, vejam bem!) e a que preside um Oficial General desde há um ano e meio.

Entretanto, através do Plano de Atividades para 2018 apresentado ao Conselho Consultivo (CC) do IASFA (de que a AOFA e restantes APM fazem parte, acompanhadas pelos representantes do MDN e dos EM’s), na reunião de 2017AGO31, entre um vastíssimo conjunto de iniciativas nele constantes a terem lugar no próximo ano, assistíamos à pressa que o Conselho Diretivo do IASFA pretendia – isso sim! – imprimir à criação de uma unidade hoteleira – para quê? com quem? em que condições de financiamento? mediante que contrapartidas? – nos espaços ocupados pelo palácio da Rua de S. José, pelo ex-Lar Académico Militar e pelo Forte das Maias com o seu anexo (este que já serviu de colónia de férias para os filhos dos militares, lembram-se os mais antigos?), em que os beneficiários – é bom lembrá-lo! – investiram em reparações (para não falarmos no valor patrimonial) largos milhões de euros em épocas relativamente recentes, sem se dignar fornecer as condições dessa criação e discutir a questão no respetivo Conselho Consultivo (de que, repetimos, fazem parte as Associações Profissionais de Militares, o que é, obviamente uma “maçada”), como seria obrigatório.

O Plano de Atividades, que não mereceu em 31 de Agosto – unanimemente! – a concordância dos vogais do CC/IASFA, foi reformulado tendo em vista a reunião do próximo dia 3 de Outubro.

Podemos garantir-vos, caros camaradas, que, ainda que com a nova redação (imaginem: o palácio da R. de S. José passou de “unidade hoteleira” a ser utilizado como sede do IASFA, no espaço de um mês!), é com enorme preocupação que vemos o que nele é proposto para esta mesma área, uma vez que o assunto continua sem ser submetido à avaliação do CC/IASFA.

Entretanto, entre muitas outras coisas, os fogos continuam inabitáveis, a ADM conhece grandes problemas no seu funcionamento e o CD vê chumbado – superiormente! -o seu projetado aumento das mensalidades cobradas aos residentes dos Centros de Apoio Social por desadequado.

Cordialmente,

As Relações Públicas da AOFA

Nota final – Reforçamos: falando apenas de reparações (uma vez que o valor patrimonial é incalculável) com o dinheiro dos beneficiários, foram investidos largos milhões de euros, mais ou menos recentemente, no Palácio da R. de S. José, no Ex-LAM, no Forte das Maias e respetivo anexo

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