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AOFA promoveu o Seminário “Saúde Militar – Que Futuro?”

O Seminário teve lugar no Auditório da Faculdade de Farmácia, em 8 e 9 de Outubro, e contou com a presença de algumas centenas de assistentes (muitos deles profissionais civis da área da Saúde e vários estudantes universitários), distribuídos pelos quatro painéis nos dois dias em que decorreu.

O Seminário teve como Convidado de Honra o Bastonário da Ordem dos Médicos, que produziu uma importante intervenção, e foi encerrado pelo ex-Chefe do Estado-Maior do Exército, General Pinto Ramalho.

Cumpre assinalar, para além da de ilustres especialistas civis e militares, a presença institucional de: Ramos das Forças Armadas, GNR, PSP, INEM, ADSE, IASFA (Acção Social Complementar e ADM), ADFA e ASMIR.

Para além da expressiva representação da Casa Militar de Sua Exa. o PR (três oficiais, um de cada Ramo das Forças Armadas), cumpre salientar, face ao que tal presença simboliza, que acompanharam a sessão de abertura três ex-CEME’s: GEN Garcia dos Santos, GEN Loureiro dos Santos (que foi, também, MDN) e GEN Pinto Ramalho. Um ex-CEMFA (que foi, também, antes disso, Chefe da Casa Militar do PR, Dr. Mário Soares), o GEN Conceição Silva, não podendo comparecer, enviou um mail indignado sobre o que vem sendo feito às Forças Armadas e, neste caso, à Saúde Militar. No segundo dia marcaram igualmente presença mais dois ex-CEM’s, o GEN Rocha Vieira e o ALM Melo Gomes, para não falar no ALM Castanho Paes (último Presidente do Supremo Tribunal Militar, neste momento Presidente do Conselho Deontológico da AOFA e que permaneceu no Seminário do princípio ao fim) e muitos outros Oficiais Generais.

Marcaram também presença representantes do MDN, do Provedor de Justiça, do CEMFA, do Comandante-Geral da GNR e do Director Nacional da PSP, Bastonários de várias Ordens, Professores Universitários, representantes de Forças Políticas e Sindicais e de Associações congéneres.

Depois das palavras de boas vindas, acompanhadas pelas razões que nos levaram a organizá-lo, proferidas pelo COR Pereira Cracel, Presidente da AOFA, e com a Abertura a cargo do TGEN Formeiro Monteiro, Presidente da Assembleia-Geral, trazendo a clareza e, com ela, a dureza irrecusável dos números e das situações, o Seminário continuou, no primeiro dia, com a intervenção do Bastonário da Ordem dos Médicos e prosseguiu com os Painéis I e II.

Depois das palavras de boas vindas, acompanhadas pelas razões que nos levaram a organizá-lo, proferidas pelo COR Pereira Cracel, Presidente da AOFA, e com a Abertura a cargo do TGEN Formeiro Monteiro, Presidente da Assembleia-Geral, trazendo a clareza e, com ela, a dureza irrecusável dos números e das situações, o Seminário continuou, no primeiro dia, com a intervenção do Bastonário da Ordem dos Médicos e prosseguiu com os Painéis I e II.

O Painel II teve como tema “O IASFA – O presente e o futuro da assistência social dos beneficiários”, foi moderado pelo MGEN Luís Sequeira, tendo contado com as seguintes intervenções: IASFA, pelo COR Velosa Trindade; ADFA – pela Dra. Natércia Raposo; ASMIR pelo TCOR Ferreira da Mata. Neste painel, por doença do seu Vice-Presidente, COR Lopes Dias, a ADFA foi representada pela Dra. Natércia Raposo, que, por sinal, proporcionou uma fundamentada e comovente exposição sobre os problemas dos nossos camaradas DFA, que são o espelho vivo do que pode ser a “condição militar”.

O Painel III debruçou-se sobre “A Saúde Operacional nas Forças Armadas”, e foi moderado pelo MGEN Lopes Henriques, havendo a assinalar as seguintes intervenções: “A Saúde Operacional – Conceitos”, pelo Presidente do INEM, MAJ MED Paulo Campos; “A Saúde Militar na Marinha”, pelo CALM Silvestre Romero; DS/Exército, pelo Subdirector, COR VET Penha Gonçalves; DS/FA, pela TCOR MED Regina Mateus.

O Painel IV, “A ADM – Gestão, custos e financiamento”, foi moderado pelo COR FARM Aranda da Silva, e nele intervieram: ADM, o respectivo Director, Dr. António Coelho; ADSE, o seu Director, Dr. Luís Santos Pires; SAD/GNR, o COR INF Nogueira Pelicano (CARI/GNR); SAD/PSP, o Superintendente Ferreira de Oliveira, Director Nacional Adjunto da Unidade Orgânica de Recursos Humanos.

As Conclusões estiveram a cargo do TGEN Formeiro Monteiro, Presidente da Assembleia-Geral da AOFA.

Encerrou o Seminário o GEN Pinto Ramalho, que proferiu um discurso muito crítico em relação às mudanças operadas nos Hospitais Militares e com várias sugestões acerca de caminhos a seguir.

Cumpre assinalar que, como preito do seu reconhecimento, para além das peças alusivas ao Seminário oferecidas a cada um dos moderadores e oradores, a AOFA fez entregue de uma cresta à Directora da Faculdade de Farmácia, Professora Doutora Matilde Castro.

Nos debates que tiveram lugar, para além do reconhecimento unânime da degradação do serviço prestado pelo HFAR, foi evidente a grande preocupação com o futuro do IASFA (propriedade dos militares, como muito bem lembrou o representante da ASMIR) face ao que vai sucedendo nos bastidores, na sequência de um despacho da Secretária de Estado Adjunta da Defesa Nacional (que aponta, uma vez mais, para outra “reestruturação”), e com a questão da ADM. Neste caso, as intervenções permitiram concluir, sem margem para dúvidas que: a ADSE já era excedentária e passa a sê-lo muito mais com a passagem do desconto para os 3,5%; os SAD da GNR e da PSP também se tornaram excedentários; por razões que vimos avançando há longos meses, a ADM só ainda não o é porque paga encargos que não deviam ser da sua responsabilidade.

O que se passou no Seminário devia servir de linha de rumo aos que se encontrem verdadeiramente interessados numa Saúde Militar, entendida de uma forma global, que responda às reais necessidades da Instituição Militar e dos que nela servem o País.

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