AOFA recoloca a verdade no processo relacionado com os cartões da ADM atribuídos a cônjuges inscritos na Segurança Social
Em 11 e 12 de Janeiro, o Correio da Manhã, o Diário de Notícias e o Jornal de Notícias publicaram notícias que, tendo como base, o relatório de uma auditoria realizada à ADM, claramente insuficiente, para se saber o que efectivamente se passou, deixaram na opinião pública a imagem de que os militares se servem de meios ilegais para colherem benefícios ou vantagens. O título do Correio da Manhã (dia 11), deplorável e inaceitável, excedeu o admissível, face à realidade do que se vinha objectivamente passando, mas do MDN não veio uma palavra que fosse, em defesa da honra do IASFA e dos militares, para repor a situação nos seus exactos termos.
A AOFA emitiu um comunicado que surge em sustentado contraponto às notícias baseadas num relatório de auditoria que, pelos vistos, não entrou em consideração com todas as vertentes do problema. A sua leitura é importante, uma vez que tudo indica estar a confirmar-se a situação para que vínhamos alertando e ir verificar-se, para além disso, mais um ataque aos direitos que deviam servir de contrapartida ao leque vastíssimo de restrições e deveres a que estão sujeitos os militares, uns e outros constantes da Lei nº 11/89, de 1 de Junho, “Bases gerais do estatuto da condição militar”.
A AOFA sentiu necessidade de recolocar a real sequência de toda esta questão, uma vez que o aproveitamento do relatório por parte de alguns jornais levou à consolidação de uma imagem desvirtuada do IASFA e dos militares junto da opinião pública, sem que a tutela se preocupasse em proceder ao esclarecimento que se impunha. E que, por outro lado, há o perigo de que os cônjuges em apreço sejam privados de direitos consagrados numa Lei da República, desvirtuados por um Decreto-Lei.
Com habitualmente, este nosso comunicado foi remetido para: Presidência da República, Assembleia da República (todos os Grupos Parlamentares e vários Deputados), MDN, Estados-Maiores, sócios da AOFA e outros oficiais, APM, órgãos de comunicação social.