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AOFA responde ao chamado Plano Estratégico apresentado em reunião do Conselho Consultivo do IASFA de 27 de Maio

A AOFA fez-se representar pelo seu Presidente, COR Pereira Cracel, acompanhado pelos Vogais do CN CMG Sequeira Alves e CFR Rodrigues Marques na reunião do CC/IASFA, no dia 27 de Maio, enviando, nesta data, a sua resposta ao chamado Plano Estratégico então apresentado nas suas linhas gerais.

Infelizmente, a maior parte dos camaradas mais jovens desconhece a história do IASFA, que, no essencial, serviu para dar sequência a obras de carácter social, erigidas pelos militares, maioritariamente a partir do seu esforço (financeiro e outro).

Vale a pena reflectir sobre o que se vai passando, para melhor perceber como pretendem subtrair aos militares aquilo que é a sua propriedade legítima.

No passado dia 27 de Maio, a AOFA esteve presente na reunião do Conselho Consultivo do IASFA, de que, por força da lei, é parte integrante.

De acordo com os estatuto do IASFA, o Presidente do Conselho Directivo deve presidir às respectivas reuniões, mas, nesta, entendeu a Secretária de Estado Adjunta da Defesa Nacional, indo para além do que a lei estabelece, desempenhar esse papel.

A reunião veio culminar, com a apresentação de um designado “plano estratégico”, um processo chamado de “reestruturação” do IASFA (a segunda durante a vigência deste Governo…), que teve várias etapas, visando, tudo o indica, proporcionar o surgimento de uma solução “salvadora” que interessasse, obviamente, ao MDN: estrangulamento financeiro, recusa na contratação do pessoal necessário, degradação dos serviços prestados, Despacho da SEADN (integrando no Grupo de Trabalho a Cruz Vermelha Portuguesa e a Liga dos Combatentes, mas dele excluindo as APM, contra o que estabelece a Lei Orgânica nº 3/2001, de 29 de Agosto) que deu origem a um trabalho que provocou enorme celeuma, abafada, mas conhecida.

Lendo o ofício com que respondemos ao que se passou, poderão verificar que no chamado plano estratégico se fala de “poder”, de alienação de património, de colaboração com a Cruz Vermelha e com a Liga dos Combatentes (de uma forma não explicita, mas que nos faz quase ter a certeza de que outros possam vir a beneficiar do nosso investimento de décadas!) e, claro, de mais descontos (ainda que apresentados com alguma preocupação por quem se diz responsável pelo texto).

Ao lê-lo, vão encontrar mais uma peça do que vem sendo feito aos militares, perante a passividade de quem podia e devia influenciar as decisões.

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