APM promovem um Debate em 12 de Maio/18H00/Casa do Alentejo
Em reunião que teve lugar na nossa sede, a AOFA, ANS e AP, promoveram os últimos acertos no formato do Debate que vai ter lugar no próximo dia 12 de Maio, quinta-feira, a partir das 18H00, na Casa do Alentejo, aos Restauradores, em Lisboa. Pela AOFA estiveram presentes o Presidente eleito, COR Manuel Cracel, o Secretário-Geral, CMG Sequeira Alves, e o Secretário, COR Tasso de Figueiredo.

O Debate, que visa auscultar a opinião de todos os presentes que a queiram emitir, debruçar-se-á sobre as principais preocupações dos militares.
Centrado nas disposições do Estatuto da Condição Militar (Lei nº 11/89, de 1 de Junho), que consagram especiais direitos aos militares como contrapartida ao leque vastíssimo de restrições e deveres a que estão sujeitos, o Debate contará com intervenções do Presidente da AP, a abrir, do Presidente da ANS, a meio, e do Presidente da AOFA, a fechar, fazendo a síntese das propostas e sugestões, com entre 7,5 a 10 minutos cada.
Entre essas intervenções será possível a qualquer dos presentes pronunciar-se sobre a situação que os militares vivem desde há décadas, vendo degradar-se o seu estatuto, agravada pelas medidas de austeridade impostas a todos os portugueses, com especial incidência nos funcionários públicos e, precisamente, nos militares.
Situação que tudo indica venha a tornar-se ainda mais gravosa, com as medidas que se encontram prestes a ser anunciadas pela delegação do FMI, BCE e UE, após negociação que pretende envolver os chamados partidos do arco do poder.
Será também desejável que os presentes se pronunciem acerca dos caminhos que pretendem sejam tomados para que o papel sem paralelo que os militares desempenham na sociedade venha a ter o reconhecimento que é devido.
Mesmo que as actuais circunstâncias não permitam que isso aconteça de imediato, faz todo o sentido que se vão consolidando as ideias que nos permitam ter expectativas em relação a um futuro mais risonho.
Sem esquecer a solidariedade que a maioria dos restantes cidadãos nacionais, também fortemente atingidos pela crise que o País vive, nos merece, até lá há que encontrar maneira de fazer ver aos decisores que os militares estão de há muito a ser prejudicados por sucessivas alterações aos seus direitos, direitos esses livremente estabelecidos pelo poder político, é bom recordá-lo.
Os presentes no debate saberão também, certamente, encaminhar as APM para as iniciativas que ajudem, no mínimo, a minorar o esforço que está a ser exigido, mais uma vez, aos militares.