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Associação de Praças e Clube de Praças comemoram o Dia Nacional da Praça das Forças Armadas, como pretendem que seja consagrado

Numa organização conjunta da Associação de Praças (AP) e do Clube de Praças da Armada, foi mais uma vez comemorado o Dia Nacional da Praça das Forças Armadas, como pretendem que seja consagrado, junto ao Monumento ao Marinheiro Insubmisso, no Feijó. A cerimónia, que evoca a revolta dos Marinheiros de 1936, contou com a presença ou representação de autoridades civis e militares e teve como Convidado de Honra o TGEN PILAV Silvestre dos Santos, que presidiu.

 

Com representantes da Câmara de Almada e de Suas Exas. os CEMGFA, CEMA e CEMFA, a cerimónia, abrilhantada por um terno de clarins da Armada, decorreu de uma forma sóbria, mas repleta de dignidade.

Depois da intervenção do Presidente da AP, usou da palavra o Convidado de Honra, TGEN Silvestre dos Santos, que se referiu às preocupações com que se debatem os militares, integrando-as na situação política e económica do País.

Teve lugar, em seguida, a cerimónia de deposição de flores junto ao Monumento, após o que se realizou um almoço comemorativo, a que emprestou o seu concurso um conjunto ligeiro formado por elementos da Banda da Armada, disponibilizado por Sua Exa. o CEMA.

No final do almoço, o Presidente da AOFA fez, de improviso, uma pequena intervenção, em que, aproveitando a presença de elementos da sociedade civil, lembrou que os militares, contrariamente ao que é propalado, têm vindo ao longo dos anos a ser penalizados relativamente a outros grupos sócio-profissionais porque, sendo militares e porque sujeitos a restrições e deveres ficaram arredados de vantagens de que outros beneficiaram em períodos de maior abundância. Em períodos de aperto passaram a ser tratados como outro qualquer cidadão e sujeitos a medidas que os penalizam, em desrespeito pela condição militar, em aberto incumprimento da Lei.

Porque a Soberania havia sido referida no discurso do TGEN Silvestre dos Santos, o Presidente da AOFA aproveitou a oportunidade para fazer menção à estranha sensação causada pelo facto de cidadãos estrangeiros virem à nossa terra falar em reduções, interferindo objectivamente com uma Instituição como as Forças Armadas.

Fazendo alusão ao que está inscrito na placa toponímica do Monumento ao Marinheiro Insubmisso, \”Aos que lutaram e sofreram com lágrimas de mar, rumo ao futuro\”, o Presidente da AOFA fez um apelo aos militares presentes para que, seguindo o exemplo daqueles homens, participassem no Encontro Nacional de 22 de Outubro próximo, de modo a fazer perceber aos que vêm governando o País, que os militares se encontram desagradados com as políticas de que têm sido alvo.

As fotografias reproduzem a Tribuna de Honra e o momento em que o Presidente da AOFA depositava as flores junto ao Monumento

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