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Associações Profissionais de Militares promovem Reunião de Militares Lisboa

A reunião decorreu no Auditório da Fundação D. Pedro IV tendo-se registado “casa cheia” e a participação maioritária de Militares no Ativo.

Promovida pelas três Associações Profissionais de Militares (AOFA, ANS e AP), que respeitando a autonomia e independência de cada uma estão cada vez mais organizadas e sintonizadas em desenvolver trabalho conjunto nas grandes questões transversais que a todos nos afetam, o modelo desta reunião incidiu em intervenções por parte de todos os participantes que assim o entenderam, tendo sido registadas mais de 30 (trinta), todas elas relevantes e onde a frontalidade, como aliás sempre se deseja e exige aos Militares, foi “pedra de toque”, tendo sido possível obter muitos elementos atualizados e valiosos sobre o “sentir” dos Camaradas e, dessa forma, reforçar, de forma coerente e bem suportada, as posições das APM perante “quem de direito”.

Nota especial para a Moção aprovada por unanimidade e aclamação, não sem que antes tivesse sido, também ela, profundamente discutida, e à qual podem aceder através do seguinte link http://www.aofa.pt/rimp/Mocao_Reuniao_Militares_06FEV2020.pdf

Para além de todos os importantíssimos contributos recolhidos e que a AOFA, como vem sendo habitual, levará em especial conta, esta moção consagra uma vez mais (nunca é demais) as APM como legitimas, além de legais, representantes dos Militares para a defesa dos seus mais legítimos direitos, interesses e expectativas, relevando aspetos fundamentais (Questões Remuneratórias, EMFAR, RAMMFA e novos Direitos de Representação e Negociação Coletiva) sobre os quais deverão (continuar a) incidir as nossas principais atividades.

O facto de se ter verificado a presença de uma evidente maioria de Militares no Ativo nesta reunião comprova que os tempos de mudança são cada vez mais evidentes, no sentido de um despertar dos camaradas para as questões que tanto os afetam mas, principalmente, para a necessidade e disponibilidade de colaborarem ativamente na procura e apresentação das melhores soluções para os seus problemas, constituindo-se as APM, cada vez mais, como o veículo privilegiado de representação, organização e comunicação quer perante o Poder Político quer com as Chefias Militares, estas últimas não olvidadas como fazendo parte integrante e indissociável da Família Militar, circunstancialmente em posições de Chefia, o que naturalmente também lhes confere especiais responsabilidades de representação perante o Poder Político mas igualmente de estreita colaboração com as APM no que em tudo respeita às questões de âmbito socioprofissional, deontológico e assistencial, elementos centrais que legalmente estão na esfera de atuação das APM.

No que em termos muito concretos à AOFA, consequentemente aos Oficiais diz respeito, os próximos passos passarão, agora que com mais esta reunião se fechou um ciclo, pela conclusão do denominado “Caderno de Encargos para a Legislatura” que submeteremos à consideração e contributos dos Oficiais, sendo posteriormente aprovada a versão final em Conselho Nacional e seguindo o documento para os destinatários (Presidente da República, 1º Ministro, Ministro da Defesa, Grupos Parlamentares e Deputados Únicos bem como para as Chefias Militares).

A todos eles a AOFA dirigirá pedidos de audiência para reuniões de trabalho sobre o “documento”, por forma a que, atempadamente e nos casos com repercussões orçamentais tendo em vista já o Orçamento para 2021, possam as medidas ser discutidas e os respetivos impactos orçamentais devidamente garantidos, sem prejuízo da possibilidade de consideração de diversas medidas já no decorrer do presente ano de 2020.

A terminar, reiterar que também institucionalmente a AOFA se revê integralmente no conteúdo da Moção aprovada, comprometendo-se a tudo fazer para contribuir para que todos os objetivos sejam cabalmente concretizados, dentro das competências e responsabilidades que a AOFA incumbem.

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