Comemorações do Dia Nacional do Sargento, em Lisboa

As comemorações do 31 de Janeiro, dia Nacional do Sargento, foram este ano marcadas por um vasto conjunto de actividades que decorreram ao longo de cerca de 15 dias, em todo o país. A cerimónia oficial das comemorações teve lugar em Lisboa, na Casa do Alentejo, coincidindo com a Assembleia Eleitoral que viria a eleger os novos Órgãos Sociais da ANS. Estas cerimónias, de grande significado para os Sargentos de Portugal foram abertas, exclusivamente, às suas congéneres Associações Profissionais de Militares.

A cerimónia contou com diversos discursos, de grande interesse, constituindo-se, em simultâneo como mais uma jornada de trabalho associativo. Perante uma sala repleta com cerca de 250 Militares, dirigentes da ANS relembraram a revolta dos Sargentos de 31 de Janeiro de 1891, seguindo-se intervenções relacionadas com o EMFAR e com diversos temas relacionados com a Condição Militar, sendo dado um breve mas esclarecedor panorama essencialmente sobre o que vem ocorrendo desde 2005, identificando-se os diversos responsáveis pelas principais medidas penalizadoras que tanto afectam os Militares e as Forças Armadas.

O Presidente do Conselho Nacional da AOFA foi convidado a fazer um pequeno discurso tendo na ocasião enaltecido a relevância da revolta de 1891, designadamente como forte percussora do que viria a acontecer em 1910, com a implantação da República, felicitado os novos Órgãos Sociais eleitos e referido aspectos relevantes da coesão e coordenação entre a AOFA e restantes APMs, garantindo sempre a independência e autonomia de cada uma delas, mas assegurando o trabalho conjunto sempre que as situações assim o determinem.

Um dos pontos altos da cerimónia, profundamente emotivo, consistiu no discurso do novo Presidente eleito pela ANS (Sargento-Chefe José Gonçalves) essencialmente dedicado à figura importante do Associativismo Militar que se constituiu e sempre constituirá o Sargento-Mor Lima Coelho que cessa agora as funções de Presidente da ANS ao final de mais de 15 anos de actividade, sendo que fica assegurada a sua permanência activa ao nível da ANS.

A cerimónia prosseguiu com a estreia da versão musical do Hino da ANS à qual se seguiu, como sempre de enorme significado, a entoação do Hino Nacional de Portugal por parte de todos os presentes.

Terminada a cerimónia oficial seguiu-se um almoço de confraternização.