Dia Nacional da Praça das Forças Armadas
Considerado o elevado simbolismo e enorme relevância histórica da “Revolta dos Marinheiros de 8 de setembro de 1936”, o Clube de Praças da Armada (CPA) e a Associação de Praças (AP), de há muitos anos que adotaram, o que vivamente se saúda, o dia 8 de setembro como o Dia Nacional da Praça das Forças Armadas.
A convite do CPA e da AP a AOFA esteve uma vez mais presente na cerimónia comemorativa, realizada a 9 de setembro, tendo sido representada pelo nosso Presidente do Conselho Nacional, Tenente-Coronel António Costa Mota.
A cerimónia decorreu, como sempre, em Almada, na Freguesia do Feijó, precisamente junto ao monumento de homenagem aos Marinheiros Insubmissos e contou com a presença de inúmeras Entidades Militares e Civis, tendo sido presidida pelo Presidente da União das freguesias de Laranjeiro e Feijó, Luís Filipe Almeida Palma.
Do Programa desta comemoração, salientam-se as excelentes intervenções dos Presidentes quer do CPA (Cabo-Mor Carlos Cardoso) quer da AP (Cabo-Mor Paulo Amaral), bem como do Presidente da União das freguesias de Laranjeiro e Feijó.
No caso do Presidente do CPA a intervenção centrou-se numa muito interessante resenha dos antecedentes do 8 de setembro de 1936, bem como dos principais momentos e consequências que advieram desse dia histórico para Portugal.
Ao Presidente da AP, cuja intervenção pode ser consultada em anexo, coube retratar a situação que hoje se vive nas Forças Armadas e que, infelizmente e em grande medida, embora com contornos diferentes, tem pontos de convergência com a vivida em 1936, sendo escalpelizados com grande mestria todos os aspetos que caracterizam a Condição Militar bem como as “eternas” questões que afetam os Militares portugueses e às quais os sucessivos governos teimam em não dar resposta, com todas as nefastas consequências cada vez mais à vista de todos!
O Presidente da União das freguesias de Laranjeiro e Feijó teve a oportunidade de fazer uma intervenção fortemente marcada pela emoção, precisamente por ter como base o depoimento de um dos protagonistas da Revolta de 1936, Tarrafalista, José Barata, camarada que bem conheceu e que, diga-se, também muitos dos presentes, o nosso Presidente incluído, tiveram o privilégio de conhecer em vida.
Após as intervenções seguiram-se momentos sempre de grande significado (Homenagem aos Mortos e Deposição de Flores), sendo que, como vem sendo tradição que pretendemos manter, a AOFA procedeu à deposição de flores em nome de todas/os os Oficiais que representamos!
Seguiu-se a tradicional foto de grupo junto do monumento, tendo a cerimónia sido concluída com a entrega de medalhas aos Sócios da AP que cumpriram 15 anos de associados, de uma lembrança ao Presidente da União das freguesias de Laranjeiro e Feijó e de um “Moscatel de honra” gentilmente oferecido pelos nossos camaradas do CPA e da AP.
A AOFA enaltece uma vez mais todas as Praças das Forças Armadas e o seu papel central, vital, para as Forças Armadas no passado, no presente e, estamos certos, no futuro!