Honrosas Missivas à AOFA pelo Atual e anterior Diretores do Laboratório Militar
Num momento muito especial do Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, o atual Diretor e a anterior Diretora, dirigiram à AOFA missivas que só poderemos considerar Honrosas.
Na AOFA não trabalhamos, nunca, com o intuito de sermos especialmente reconhecidos pelo que fazemos e muito menos para receber e ostentar louros. Deixamos isso para os (infelizmente) muitos profissionais do “setor”.
Mas, com frequência, e não necessitando, de todo, de o fazer, há quem se a nós dirija, informal ou formalmente, com palavras que têm como indubitável resultado um reforço de ânimo nesta missão tão complexa e difícil que vamos cumprindo e, sobretudo, um reconhecimento de que o caminho que prosseguimos é o correto. E, isso sim, para nós é o que tem valor reforçado.
Todos/as se recordarão dos múltiplos episódios que nos últimos anos envolveram o Nosso Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos (LMPQF), que de tanta e tão evidente utilidade para Portugal, alardeando os que nele trabalham, militares e civis, com natural relevância para os/as nossos/as Camaradas Farmacêuticos/as Militares, um profissionalismo, uma entrega e uma abnegação verdadeiramente notáveis, sempre foi visto como “um alvo a abater” por afrontar muitos interesses instituídos.
A TUDO resistiu o LMPQF. A TUDO resistiram os que nele trabalham diariamente e são absolutamente fundamentais para Portugal. A pandemia apenas veio trazer esta realidade “à luz do dia” dos que ainda o não sabiam!
Recordar apenas que quer por Decreto (Aguiar-Branco) quer por asfixia financeira (Azeredo Lopes), e apenas referimos os nomes porque eram, à data, os responsáveis pelo Ministério da Defesa, tentaram EXTINGUIR o LMPQF.
Não o conseguiram, a BEM DE PORTUGAL, não o conseguiram.
Sendo certo que a AOFA teve ao longo dos anos em todo este processo um papel importante, no terreno, em múltiplos locais, na defesa do LMPQF (a história está escrita e é inegável), não é menos certo que quando foi possível logo “saímos de cena” e deixámos a ribalta a quem verdadeiramente a merece por ter feito incomensuravelmente mais do que nós! Repetimos! Os militares e civis que trabalham no Laboratório!
Hoje, o Laboratório Nacional do Medicamento, integralmente debaixo da alçada do Exército Português, e que sucede ao centenário LMPQF, será sempre, para nós, o LABORATÓRIO MILITAR!
Deixamos-vos as duas pequenas, tão pequenas quanto absolutamente enormes de significado, cartas que acabam de nos ser dirigidas pelo atual Diretor (Coronel Farmacêutico Manuel António Ramalho da Silva) e pela anterior Diretora (Coronel Farmacêutica Margarida de Sá Figueiredo de Almeida)!