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Jantares em Lisboa e Porto juntam preocupações de oficiais sobre medidas relativas às Forças Armadas

O conhecimento público de dois documentos de trabalho do MDN sobre medidas de que vão ser alvo as Forças Armadas, através de vários órgãos de comunicação social, fez juntar em dois jantares oficiais dos três Ramos nas situações de reserva e reforma, entre os quais dez Ex-Chefes dos Estados-Maiores, numa viva e intensa troca de opiniões, onde foi patente uma grande preocupação.

A organização dos jantares foi dinamizada por Ex-CEM’s, tendo sido requerido o apoio logístico da AOFA, o que muito nos honrou. Em Lisboa, perante mais de 200 oficiais (no Porto juntaram-se perto de 50), o jantar contou com intervenções, no início e no final, do GEN Loureiro dos Santos, tendo sido aprovado uma nota a distribuir à Imprensa. A nota foi lida pelo GEN Loureiro dos Santos aos microfones de equipas de TV e Rádio e, posteriormente, enviada a: Presidência da República, Assembleia da República, MDN, Estados-Maiores e jornais.

Transcreve-se a nota de imprensa

A organização dos jantares foi dinamizada por Ex-CEM’s, tendo sido requerido o apoio logístico da AOFA, o que muito nos honrou. Em Lisboa, perante mais de 200 oficiais (no Porto juntaram-se perto de 50), o jantar contou com intervenções, no início e no final, do GEN Loureiro dos Santos, tendo sido aprovado uma nota a distribuir à Imprensa. A nota foi lida pelo GEN Loureiro dos Santos aos microfones de equipas de TV e Rádio e, posteriormente, enviada a: Presidência da República, Assembleia da República, MDN, Estados-Maiores e jornais.

Transcreve-se a nota de imprensa:

NOTA À IMPRENSA

Oficiais Generais e Oficiais Superiores da Marinha, do Exército e da Força Aérea retirados do serviço ativo, entre os quais vários Ex-Chefes do Estado-Maior, reunidos em Lisboa e no Porto, mostraram-se profundamente preocupados com o futuro próximo das Forças Armadas Portuguesas, temendo a sua desarticulação acompanhada da descaracterização da Condição Militar, o que as tornaria incapazes de satisfazer as necessidades de defesa do nosso país.

Movidos pelo sentido patriótico e de atenta responsabilidade que é apanágio de todos os militares, reafirmam a sua inteira disponibilidade para continuar a servir Portugal, dentro das suas possibilidades e limitações, independentemente da Direção Política que resulte do regular funcionamento das Instituições Democráticas.

Loureiro dos Santos

General (R)

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