Primeiras Jornadas Associativas das Associações Profissionais de Militares
As “Jornadas Associativas” envolvendo a AOFA, ANS e AP, decorreram no Hotel Mundial com a participação de dirigentes das três APM’s, tendo a AOFA sido representada pelos Presidente, COR Manuel Cracel, Vice-Presidente, MAJ Musa Paulino, Secretário-Geral, TCOR António Mota e pelos membros do Secretariado, CMG Sequeira Alves e CFR Rodrigues Marques. A ASMIR foi convidada, mas informou que, por indisponibilidade dos seus dirigentes não se podia fazer representar. Porém, fez questão de manifestar a importância de tal iniciativa e a sua solidariedade e adesão ao que ali viesse a ser decidido.
A iniciativa teve o seu início cerca das 09:30H, com a aprovação do Regulamento das “Jornadas Associativas”, tendo terminado para lá das 18:00H.
Com uma agenda acordada entre as partes, as Jornadas tiveram como objectivo a discussão de matérias que, não sendo prioritárias no contexto da gestão e acção corrente das APM’s, nem por isso deixam de ser importantes, considerando os benefícios recíprocos que podem advir da conjugação de sinergias relativamente a questões que interessam às diferentes Associações. Mas, primordialmente, considerando as vantagens que podem ser potenciadas com a integração de acções e práticas que têm vindo a ser promovidas autonomamente no âmbito de cada uma delas.
Foi neste quadro que decorreu uma discussão aberta e leal procurando desbravar caminhos que, da melhor da forma, possam servir os Associados e optimizar os resultados do que cada uma das APM’s vai promovendo individualmente, sendo disso exemplo o que se passa com a celebração dos protocolos. Numa perspectiva de economia de escala, é um bom exemplo de como poderão ser potenciados resultados em benefício dos associados, sejam eles oficiais, sargentos ou praças, desde que as APM’s conjuguem esforços que permitam a obtenção de melhores resultados quando comparados com os que obteriam se as mesmas matérias fossem tratadas de forma individual. Do mesmo modo, se os contratos celebrados em termos empresariais (Exemplo: empresas de comunicações – Vodafone, MEO, Optimus, etc.), puderem contar com o universo das três APM’s, são expectáveis resultados, cujos benefícios poderão ter um alcance com uma dimensão que interessará a todos.
Tal como poderá ser verificado na “ordem de trabalhos” reflectiu-se conjuntamente sobre algumas preocupações transversais, para as quais, a partir das consequências, importa determinar as causas que lhe estão na origem para que se encontrem respostas ou soluções que se considerem mais apropriadas (participação nas iniciativas, etc.). Foram ainda abordadas matérias bem importantes para as APM´s e a sua acção, como é o exemplo do incumprimento da Lei 03/2001, de 29AGO e do Estatuto dos Dirigentes Associativos, ou, ainda, da representação colectiva dos associados no foro judicial.